Há conversas que nos levam para outros lugares, lugares antigos, onde já fomos felizes, mas que tentamos apagar da memória porque as coisas correram mal. Tentamos esquecer e recalcamos não só o que ficou, mas também quem e como éramos na altura. Hoje, alguém me disse que não desistia enquanto não tivesse a certeza k já não sobrava mais nada pelo que lutar. Porque quando isso acontecia, quando se abandonava as coisas por cansaço, pelos maus acontecimentos ou porque se achava que era melhor, mais cedo ou mais tarde os “e se?” e os “será?” apareciam sem dar descanso. E aí eu pensei, quando foi que eu deixei de ser essa pessoa? Por mais que doesse a mim ou a outros, eu só parava no fim, depois de tentar tudo. Quando foi que me contentei com coisas deixadas a meio? Quando aprendi a desistir sem lutar até ao último instante? É verdade, às vezes o cansaço ganha, mas talvez não chegue para me fazer continuar a viver com pontos de interrogação na cabeça. "Você disse que não sabe se